Médio do Sporting foi convidado na rubrica "De ponto e bola" do programa Você na TV, da TVI. Bruno Fernandes recordou alguns capítulos da carreira.
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Novara
"Foi a minha primeira aventura. Estive um ano sozinho, a Ana [companheira] e os meus pais iam-me visitando, mas os primeiros tempos foram muito difíceis. O apoio dela e da minha família foi muito importante. Estive perto de desistir, porque ir para um país novo, completamente sozinho, não perceber a língua, estar enfiado numa Academia... Foi muito difícil".
Udinese
"Aí, no segundo ano, pedi à Ana para vir comigo e pedi, inclusive, aos pais dela. Para uns pais, deixar a filha com 17 anos viajar para outro país sem qualquer tipo de garantias... Ia para um país diferente com alguém com quem podia dar ou não dar".
O miúdo sem plano B
"É muito difícil de dizer o que faria se não fosse jogador de futebol. Talvez fosse algo também ligado ao desporto pois, em conjunto com a Ana, estava a tirar o meu curso de Gestão Desportiva. Foi sempre algo que gostei. A escolha para mim, infelizmente, nunca foi uma prioridade, mas sim a bola. Saía sempre de casa com uma bola na mão, nos intervalos corria para o campo para não o perder - quem chegasse primeiro ficava com o campo".
Superstição antes dos jogos
"Gosto de ligar à Ana para falar com a Matilde [a filha], para ver o sorriso dela e o beijinho que ela me manda sempre. No dérbi da Taça, disse-me 'dois golos, dois golos' e eu prometi-lhe que ia marcar dois golos. Quando saí do jogo, no parque de estacionamento, perguntei-lhe se tinha visto o golo e ela disse: 'sim, mas eram dois'. Ela lembrou-se disso, eu achei engraçado e meti nas redes sociais".