O antigo dirigente máximo dos leões pretende ficar resguardado neste momento delicado da sua vida pessoal,
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Bruno de Carvalho, presidente destituído da presidência do Sporting em junho último, não deverá, conforme O JOGO adiantou na edição de domingo, marcar presença na assembleia geral do próximo sábado, pelas 14h30, no Pavilhão João Rocha, onde será deliberado o recurso que apresentou referente à suspensão de um ano de sócio.
De acordo com informações recolhidas na altura, o antigo dirigente máximo dos leões pretende ficar resguardado neste momento delicado da sua vida pessoal, depois de ter sido constituído arguido pela alegada prática de 99 crimes, na sequência do ataque e invasão da Academia, em Alcochete, no passado dia 15 de maio, incluindo o de terrorismo. Diga-se que, até ao dia da AG, Bruno de Carvalho poderá tomar outra decisão, como fez na assembleia de destituição, a 23 de junho.
Esta quarta-feira, o Diário de Notícias acrescenta à informação de O JOGO que Bruno de Carvalho vai mandar um discurso para ser lido na AG de sábado. Segundo fonte próxima do ex-presidente leonino, apesar da ausência, Bruno de Carvalho aproveitará os 15 minutos que terá direito para falar aos sócios, mandatando alguém da sua confiança para ler um discurso escrito pelo próprio Bruno de Carvalho, naquela que serão na prática as suas alegações.
na reunião de sábado serão apreciados pelos sócios mais sete recursos, concretamente de Alexandre Godinho, Carlos Vieira, Luís Gestas, José Quintela e Rui Caeiro, todos antigos elementos do Conselho Diretivo - Carlos Vieira e Rui Caeiro foram administradores da SAD - liderado por Bruno de Carvalho e que também foram objeto de sanção disciplinar, então por parte da Comissão de Fiscalização, legitimada pelo anterior presidente da Mesa da Assembleia Geral, Jaime Marta Soares, após a destituição do antecessor de Frederico Varandas. Todos eles foram suspensos durante dez meses. Elsa Judas e Trindade Barros foram expulsos (ver peça à parte). Sabe O JOGO que Carlos Vieira, Rui Caeiro, Luís Gestas e José Quintela pretendem ir à reunião magna, de modo a apresentarem a sua defesa, enquanto Alexandre Godinho ainda não decidiu. Na reunião de outubro entre Rogério Alves, presidente da Mesa da Assembleia Geral, e os visados, ficou em cima da mesa que cada um teria 20 minutos para intervir.