Em causa as notícias do jornal sobre o Batuque
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Bruno de Carvalho vai abrir um processo nos tribunais contra o Correio da Manhã, na sequência das acusações deste jornal em relação ao protocolo estabelecido entre o Sporting e os cabo-verdianos do Batuque.
"Face às notícias dos últimos dias referentes ao pretenso envolvimento do nosso constituinte num alegado esquema ilegal, utilizando para tal um protocolo de colaboração com um clube de Cabo Verde, esclarecemos o seguinte: 1. Vamos instaurar um processo contra o CM por manipulação da informação e por calúnias e difamações suportadas em alegadas fontes anónimas", começou por assinalar um comunicado subscrito pela assessoria jurídica de Bruno de Carvalho.
Através desta entidade, o antigo presidente leonino garante que "está disponível para que as mesmas [contas bancárias] sejam alvo de nova verificação as vezes que forem necessárias, para que não reste a ninguém a mínima dúvida de que nunca se apropriou de um cêntimo do Clube ou SAD - para além dos vencimentos ou prémios definidos".
A assessoria jurídica esclareceu ainda: "Também parece nesta altura pertinente esclarecer o funcionamento de protocolos com outras equipas: os pedidos de protocolos chegavam por quatro vias: Guilherme Pinheiro (administrador da SAD a quem foi dado o pelouro da academia), André Geraldes (Team Manager da equipa principal e apoio de Guilherme Pinheiro em todos os assuntos da formação onde estavam incluídos os protocolos), Virgílio Lopes e Luís Roque através do departamento de expansão e academias. No caso do, normalíssimo, contrato com o Batuque FC, o mesmo foi apresentado ao nosso constituinte via Guilherme Pinheiro e André Geraldes numa primeira fase e depois, através de Guilherme Pinheiro, Carlos Vieira e Rui Caeiro. O protocolo foi aceite pelo nosso constituinte por isso foi uma decisão tomada por unanimidade. Era intenção da Administração presidida pelo nosso constituinte, ter um protocolo destes com equipas de todos os PALOP e depois ir alargando esse universo. Estes protocolos eram forma de reativar a força internacional do SCP e de ter recrutamento/scouting em locais que permitissem ao SCP ser o primeiro a descobrir e a ter acesso aos melhores. Quando este protocolo em particular foi apresentado ao nosso constituinte, a restante comissão executiva deu como bom exemplo o caso de Jovane Cabral, um jovem talentoso que já estava no SCP, através da indicação de pessoas da estrutura do Batuque FC."