Bruno de Carvalho, presidente do Sporting, comentou a atualidade do clube no que diz respeito aos casos com a Doyen, à estabilidade financeira e ao despedimento de Carlos Freitas.
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Reação ao pedido de penhora da Doyen: "Reação igual à que tive no dia do congresso "Future of Football". Não compreendo. Sempre aprendi que a notícia de ontem já não interessa. Já se sabe da decisão há meses. Saiu agora na rifa... estamos como há alguns meses: calmos e com o tal recurso que não era possível de se fazer. Afinal, está feito. Agora é espera. Está em segredo de justiça".
Alterações à planificação da próxima época: "As notícias? Se tivesse mudado, era já para esta época, porque já mudou há meses. Se não mudou para esta, também não muda na próxima".
Estabilidade financeira: "Sinceramente: os prejuízos é qualquer coisa de fantástico. Isso é assim em todos os jogos. O Benfica tem de pagar ao Sporting, o Sporting ao Benfica, o Benfica ao FC Porto, o FC Porto ao V. Guimarães... são coisas normais, que eu gostava que não voltassem a acontecer. Já disse que me chateia e muito pagar cadeiras a outros clubes. Os clubes que invistam nas cadeiras. Acho que é desperdício de dinheiro. Mas posso lembrar uma notícia que dizia que, dos três clubes, o Benfica era o clube que mais multas pagava. Não tem interesse nenhum".
Carlos Freitas: "É o que é, é a justiça portuguesa. É a justiça que temos. Por alguma razão a estátua da justiça tem uma venda...agora não vou falar nisso. Não fui eu que o contratei. Já ganhámos dezenas de casos, mas isso não interessa contar... Pelas contas, já perceberam que o Sporting é o clube com melhor passivo de todos os clubes grandes. Se já temos o melhor passivo... O Sporting está calmo. Perdeu com o Carlos Freitas? Perdeu. Perdeu com a Doyen há meses e só se lembraram agora? Perdeu. Tem custos para todos. Agora, foi quase com uma orquestra, foi bonita a campanha. No entanto, destabiliza mais os jornalistas do que a nós".