Guerreiros ganharam confiança a meio da semana na Liga Europa e agora querem transportar o espírito de Glasgow para Alvalade
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O Braga vem de uma histórica vitória (2-0) sobre o Celtic, a primeira dos minhotos na Escócia e também de uma equipa portuguesa no Celtic Park, o que, somado ao triunfo sobre o Feyenoord (1-0, em casa), faz com que a turma de Carlos Vicens faça parte do lote de equipas que lidera a Liga Europa. O percurso europeu, contudo, choca de frente com o interno, com fracas exibições, no qual vem de uma derrota caseira com o Nacional (1-0), indo já em cinco jornadas consecutivas sem ganhar (12 pontos desperdiçados em 21 possíveis).
O treinador espanhol recusa a ideia de uma equipa com duas caras e promete um Braga de "luta e sacrifício" em Alvalade para "conseguir uma vitória" diante do Sporting. O triunfo em Glasgow, autêntico balão de oxigénio, "tem que dar confiança" para defrontar os leões, defendeu, querendo ver repetidas em Alvalade a "alma e união" demonstradas na quinta-feira.
Os minhotos têm menos um dia de descanso (o Sporting jogou na quarta-feira, em Nápoles, para a Liga dos Campeões) e só chegaram a casa por volta das 05h de sexta-feira, após um regresso atribulado. A comitiva teve que aterrar em Santiago de Compostela, e não em Vigo, como previsto inicialmente, devido a questões meteorológicas, viajando depois de autocarro para Braga. "Não há desculpas", garantiu.
Vicens elogiou o trabalho de Rui Borges no Sporting, considerando que "não era fácil o papel de dar continuidade" a uma "equipa muito bem trabalhada" por Rúben Amorim. "Conseguiu pôr o seu selo e ser campeão."
Paulo Oliveira, Moscardo e Dorgeles, lesionados, são baixas. O técnico adiantou que o médio ofensivo costa-marfinense, um dos reforços mais caros de sempre do clube (11 milhões de euros), é o que está mais perto de recuperar (parado desde 28 de agosto).