Braga e Estoril já se digladiaram por dois troféus, entre eles uma Taça da Federação, na única edição
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Curiosa no presente, inédita e refrescante, esta final da Taça da Liga remete-nos a outras decisões entre bracarenses e canarinhos, que tiveram dois despiques com peça de museu em jogo na década de 70. Em 1975 com sorrisos amarelos, em 1977 com euforia minhota.
O confronto de 1975 não foi mais do que a decisão do campeão da 2.ª Divisão entre duas equipas já promovidas, treinadas por António Medeiros, o Estoril, e Hilário, o Braga.
Absolutamente histórico, pois foi troféu único, nunca antes ou depois disputado, foi o emblema do Minho ter levantado, a 30 de junho de 1977, no Calhabé, em Coimbra, a Taça da Federação, experiência feita com quatro grupos, com vencedores apurados para as meias-finais e, consequente, final.
Nesse palco mítico do centro do país, a força guerreira imperou, triunfo por 2-0 com golos de Caio Cambalhota e Carlos Garcia. Chico Faria e Chico Gordo eram figuras, de um lado, Fernando Santos e José Torres, do outro.
Terá sido, até hoje, a prova com formato mais aproximado ao da Taça da Liga, pelo que suscita ainda mais curiosidade este cruzamento de canarinhos e arsenalistas nesta final de Leiria.