Braga disponível para receber refugiados ucranianos e oferece empregos no clube
Emblema minhoto associa-se à onda solidária para com o povo ucraniano.
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O Braga informou esta quinta-feira que está disponível para auxiliar refugiados ucranianos, que fogem da guerra após a invasão militar russa, garantindo-lhes emprego. "Reconhecendo e enaltecendo o trabalho que tem sido desenvolvido por este Governo na abordagem ao conflito, o Braga mostra-se amplamente disponível para receber refugiados oriundos da Ucrânia, integrando-os na sociedade portuguesa e bracarense e garantindo-lhes emprego nas mais variadas áreas do clube, tudo isto ao abrigo do mecanismo simplificado para a obtenção de proteção temporária por parte de refugiados ucranianos", informou o clube minhoto.
"Mais do que um ato solidário, este é um dos grandes propósitos do Braga: aliar o lado desportivo à vertente social, ajudando todos aqueles que, pelas mais variadas razões, gritam por auxílio. Foi assim com a entrega de 90 toneladas de alimentos aos refugiados que chegaram à Grécia em 2016; será assim com os refugiados que, agora, escapam de um conflito que atenta a liberdade e a democracia", pode ainda ler-se, mencionado o clube minhoto que "não poderia, de maneira nenhuma, ficar arredado deste conflito que nos afeta, que nos comove e que nos revolta."
A Rússia, recorde-se, lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades. As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de 100 mil deslocados e pelo menos 836 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou a "operação militar especial" na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional, e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.
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