Braga acusa Chaves de antijogo: "O tempo útil virou moda, mas não basta promover debates..."
Por via da newsletter "Voz da Legião", o Braga reforçou as queixas já proferidas por Artur Jorge logo após o final do Braga-Chaves (0-1), no domingo.
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O Braga reagiu esta terça-feira à derrota caseira (0-1) com o Chaves, no domingo, em jogo da nona jornada da Liga Bwin, por via da newsletter "Voz da Legião", em que voltou a acusar o adversário de antijogo, dizendo que "um sexto do tempo regulamentar foi retirado".
"Só nas cinco entradas em campo da equipa médica e em reposições de bola, sobretudo pontapés de baliza, o Desp. Chaves queimou mais de 12 minutos. No estádio ou em casa, foi o espectáculo que perdeu e o público que se desrespeitou, contribuindo para os pobres números do campeonato e para a terrível desvalorização do nosso produto na antecâmara de uma negociação coletiva dos direitos de transmissão. Quem "compra" isto?", pode ler-se.
A questão do tempo útil de jogo também foi alvo de reflexão por parte dos minhotos, que ainda assim sublinharam que a derrota aconteceu devido "à manifesta ineficácia" da equipa.
"Essa constatação não deve inibir-nos de expor a forma ostensiva como o nosso adversário procurou cortar o ritmo de jogo e de refletir sobre o caminho a percorrer para que tenhamos um campeonato melhor, mais competitivo e que consigamos valorizar coletivamente", aponta o Braga.
"O tempo útil tornou-se o tema da moda, também por forte influência do SC Braga. Mas não basta reunir os treinadores, promover debates ou publicar estudos para que os números da nossa vergonha se alterem...", finaliza o clube liderado por António Salvador, que também lançou duras críticas à conduta do Chaves logo após o apito final.
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