Segunda comunicação do clube remete para parceiro ou parceiros comerciais o âmbito da investigação.
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O Boavista, numa segunda comunicação após terem sido noticiadas buscas às instalações da SAD e do clube, fez saber, em nota nas redes sociais, que as mesmas estão relacionadas com uma ou várias empresas que são parceiras comerciais da instituição.
"Muito embora nada tivesse a ver, diretamente, com a instituição Boavista, mas com empresa(s) que connosco têm ou tiveram acordos comerciais", as diligências da Polícia Judiciária e da Autoridade Tributária contaram com "toda a disponibilidade e colaboração" dos boavisteiros.
A nota, publicada na página oficial dos axadrezados no Facebook, refere ainda: "Queremos deixar claro que nenhum dirigente ou quadro da instituição Boavista foi alvo de buscas domiciliárias por parte das autoridades".
Esta foi a segunda comunicação oficial do emblema portuense, contando com a primeira, ainda da parte da manhã, onde esclareciam: "O Boavista está a colaborar com as autoridades para que fique esclarecido o mais rapidamente possível. Só mais tarde poderemos abordar o tema com maior clareza. Podemos sim adiantar que ninguém dos quadros do Boavista foi alvo de buscas domiciliárias".
A Polícia Judiciária (PJ) emitiu esta quarta-feira um comunicado sobre a operação policial levada a cabo durante a manhã, para cumprimento de "mandados de buscas domiciliárias e não domiciliárias, pela presumível prática de crimes de fraude fiscal qualificada e branqueamento".
A PJ refere que foram levadas a cabo dez buscas domiciliárias e três buscas não domiciliárias, entre as quais duas sociedades anónimas desportivas (SAD)", o Boavista, da I Liga, e o Gafanha (Aveiro), do Campeonato de Portugal.