Presidente do Boavista fez esta quarta-feira uma declaração depois da buscas realizadas no Bessa.
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Vítor Murta, presidente do Boavista, deixou esta quarta-feira uma palavra de tranquilidade aos adeptos do clube do Bessa, numa dia em que o clube foi alvo de buscas. O líder dos axadrezados vincou tratar-se de um tema que não está relacionado com o clube.
"Gostaria de tranquilizar todos os boavisteiros. Este é um tema que não tem a ver com o Boavista, tem a ver com uma empresa que no passado teve relações comerciais com o Boavista. Como tal fomos objeto de uma busca aqui no estádio por parte da Autoridade Tributária e Polícia Judiciária. Facultámos todos os dados solicitados", afirmou, antes da apresentação de Daniel Ramos como treinador, numa declaração sem direito a perguntas.
"Fornecemos todos os dados e estaremos sempre na disposição para esclarecer tudo. Queria tranquilizar os boavisteiros", insistiu Vítor Murta, não confirmando se foi constituído arguido. O Jornal de Notícias garante que Murta foi mesmo constituído arguido e cita até uma reação do clube dizendo que a condição de arguido permitirá acompanhar melhor todo o processo. Uma informação confirmada também por O JOGO.
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Fonte policial informou que foram realizadas 13 buscas no Porto, Vila Nova de Gaia, Guimarães e Aveiro, as quais incluíram as sociedades anónimas desportivas do Boavista e do Grupo Desportivo da Gafanha, em Ílhavo, dois escritórios de advogados e dois cofres bancários do norte.
"De acordo com o apurado até ao momento pela investigação, em causa estará a não entrega da prestação tributária devida, e a sua subsequente ocultação através do desenvolvimento de atividade empresarial relacionada com a realização e gestão de eventos desportivos", indica a PJ.