Extremo fez carreira nos rivais do Benfica e até pelo Besiktas deixou a marca dele. Falta completar esse registo no D. Afonso Henriques.
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O empate pode servir, na quarta-feira, mas vencer o Benfica é o caminho mais curto para o Vitória de Guimarães segurar o sexto lugar europeu.
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Depois de um nulo na Luz e do empate (1-1), antes de os penáltis (4-1) fazerem sorrir Jorge Jesus, na Taça da Liga, a equipa agora entregue a Moreno terá de ir mais além para se poupar aos caprichos da última jornada e a boa notícia é que Quaresma está de volta: ele tem uma história diferente com o emblema da Luz, a quem marcou em todos os clubes que se cruzaram com os encarnados e nesses jogos nunca perdeu.
Ausente do nulo que permitiu ao Marítimo festejar a permanência e deixou o sexto lugar ao alcance de Santa Clara e Famalicão, Ricardo Quaresma está de novo disponível para defender o objetivo da temporada, tal como sucede com o capitão André André. Ambos cumpriram castigo, na última jornada, e serão peças importantes para um final feliz nesta temporada atribulada. Neste caso, o ataque é mesmo a melhor defesa: vencer arruma questão da Europa, embora seja tarefa tradicionalmente complicada para os vimaranenses. André André (e milhares de outros) lembram-se bem da última vitória com o Benfica: foi na final da Taça de Portugal, em 2013, com Rui Vitória.
Ao serviço de Sporting, FC Porto e Besiktas (Turquia), Quaresma fez cinco golos ao Benfica: três na liga, um na Supertaça e outro na Liga dos Campeões
Quaresma tem um percurso diferente, cresceu na pele de rival do Benfica: desde os tempos da formação, com a camisola do Sporting, e depois como protagonista de momentos mágicos no FC Porto. Num e noutro fez a diferença com golos: marcou na Luz para o Sporting (1-2), em 2003; deu a Supertaça ao FC Porto (1-0), em 2004; marcou e venceu o clássico no Dragão (3-2), em 2006 e na Luz (1-0), em 2007. Quando deixou de jogar em Portugal, o extremo cruzou apenas por uma vez com o Benfica: estava no Besiktas e também então fez o gosto ao pé, no empate (3-3) no Grupo B da Liga dos Campeões. A certeza de uma vaga europeia reclama a inspiração do extremo, 37 anos, para voltar a sorrir diante dos encarnados.