Os treinadores Luís Freire, Pedro Martins e José Peseiro debateram no Thinking Football Summit - que no próximo ano decorrerá nos dias 7, 8 e 9 de setembro - o ADN do treinador português
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Luís Freire, treinador do Rio Ave: "Sou de uma geração que entrou na Universidade em 2004 e 2005, quando apareceu o José Mourinho, e bebemos um bocadinho do boom do aparecimento do FC Porto europeu. Sentimos que éramos tão bons como os outros e fez com que tivessemos autoconfiança. Há esta característica do nosso povo, adaptamo-nos às circunstâncias. Somos capazes de ir à procura e encontrar a solução. Com pouco organiza-se e com pouco consegue extrair-se o máximo. Não somos inferiores a ninguém. Há este ADN de perservança e resiliência. O Mourinho ensinou-nos o mundo, que somos bons e temos capacidade."
Pedro Martins, treinador do Al-Gharafa: "Esta evolução aconteceu devido a um fator, Carlos Queirós. Foi muito importante na formação de jocvens treinadores, na metodologia de treino, foi importante em dar um passo na organização do treino. Fruto também das dificuldades de 2007, 2008, 2009, devido à recessão, o que permitiu aos clubes apostaram nos jovens treinadores portugueses. Quando Portugal precisava, os clubes deram uma oportunidade aos treinadores portugueses, que estavam muito bem preparados e graças a isso o treinador português evoluiu bastante."
José Peseiro, selecionador da Nigéria: "Temos de valorizar treinadores, como Pedroto, que sem conhecimento dependendo só da sua criatividade, construíram grandes equipas e desenvolveram grandes jogadores e ganharam muitas coisas. O conhecimemnto específico do futebol começou com Manuel da Costa, com Jesualdo Ferreira e Queirós que trazem o conhecimento anglo-saxónico e dos livros."
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