Presidente do clube brasileiro admite não ter "a menor condição" de pagar o valor estipulado pelo central, mas fala em "passos importantes" na negociação com o Benfica, virada também para o lado institucional
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Interessado em manter Germán Conti, central emprestado pelo Benfica, o Bahia procura convencer as águias a baixarem dos dois milhões de euros por 50 por cento do passe estipulados no empréstimo do central. Guilherme Bellintani, presidente do conjunto brasileiro, confirma a existência dessa cláusula, mas considera que o Bahia "não tem a menor condição" de pagar esse valor. Sublinhando que o emblema que dirige perdeu "muita receita" devido à pandemia, Bellintani afirma, à Globo Esporte Bahia, que a prioridade é "equilibrar as contas". Por isso, promete: "Não faremos nenhuma loucura. Gosto de fazer investimentos, mas sou muito responsável com as contas do clube."
O dirigente máximo do Bahia chegou este sábado ao Brasil após ter estado nos últimos dias em Lisboa para dialogar com o Benfica e explica o processo negocial. "Foi uma primeira conversa, muito positiva, mas ainda distante de um acordo concreto, porque o Benfica investiu quatro milhões de euros na compra do jogador e quer ter retorno significativo desse investimento", refere, sublinhando: "Ao mesmo tempo, sabem das limitações financeiras do Bahia e o que propusemos foi algo dentro da nossa realidade, mas ainda distante do que o Benfica pretende."
"Foi uma primeira conversa, também de relacionamento institucional de clube a clube, mas ainda não conseguimos fechar o modelo de negócio em valores e formas de pagamento que atendesse as duas partes. Foram passos importantes, mas ainda não suficientes para fechar o negócio", revela.