Declarações de Pako Ayestarán, treinador do Tondela, na antevisão à primeira mão da meia-final da Taça de Portugal, com o Mafra. Partida com início às 20h15 de quinta-feira.
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Expectativas: "Estar à altura é o mais importante, ser capazes de ter rendimento suficiente que nos permita ser competitivos e, fruto desse jogo, ter o resultado que esperamos. Partimos para todos os jogos para vencer e é o que trataremos de favor."
Calendário aperta: "Logicamente, alguma alteração haverá. Agora mesmo, o jogo mais importante é este, a primeira mão da meia-final contra o Mafra. Vamos entrar com a máxima intensidade, máxima responsabilidade, tratando de ser competitivos."
Mafra do segundo escalão. Tondela favorito? "Não conta. Sobretudo, tendo em conta que qualquer equipa está na meia-final por ter sido competitiva. O Mafra demonstrou-o ao eliminar o Moreirense, o Portimonense - aos 15 minutos, já ganhava por 2-0. Por isso, é uma equipa competitiva e que tornará as coisas muito difíceis. Nestas alturas, não há favoritos, os que aqui estão é porque foram competitivos."
Mafra: "[Espero] Um Mafra que vai jogar o jogo mais importante da sua história. Hoje, falava com a equipa e, provavelmente, será dos jogos mais importantes para o Tondela. Primeiro, foi quando subiu, a partir daí, nas seis épocas que leva no primeiro escalão, nas quatro vezes que garantiu a permanência no último jogo e, depois desses é este. O Tondela pode estar [novamente] numa situação parecida com a que viveu em anos anteriores, salvando-se na última jornada - pode estar; pode estar nas meias-finais - pode estar, mas talvez seja mais difícil. É um jogo emocionante que vamos disputar e, a partir daí, a competição dirá se somos merecedores ou não."
Mensagem para os adeptos: "Para qualquer adepto é um jogo emocionante, um jogo inédito. Não sou eu quem tem de pedir-lhes que acreditem. Eles próprios, como adeptos, têm de acreditar. Lembro-me da primeira vez que a equipa da minha terra subiu à terceira divisão: eu estava ali, era o primeiro! Era um miúdo. Isso é algo que tem de partir deles, não tem de ser o treinador a pedi-lo."
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