Perto do Natal, Tallo faltou aos treinos e viajou para a Costa do Marfim sem autorização, o que deu origem a um processo disciplinar. Um mês depois, o jogador assinou a rescisão proposta pela SAD.
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O caso Junior Tallo chegou ao fim como se previa. O ponta de lança natural da Costa do Marfim assumiu a culpa no processo disciplinar que a SAD lhe tinha instaurado por ter faltado aos treinos, pagou uma soma considerável e assinou a rescisão de contrato proposta pelo clube. Por outras palavras, foi uma espécie de despedimento com justa causa. Chega assim ao fim a experiência do jogador em Guimarães após uma ligação de quase um ano e meio, sem que tenha deixado uma marca positiva.
Notificado há cerca de duas semanas com a nota de culpa do processo disciplinar, que alegava motivos para despedir o jogador, Tallo viajou nos últimos dias para Portugal e ontem esteve nos escritórios da SAD para tratar do caso. O jogador assumiu a culpa em todo o processo e concordou em pagar uma multa avultada antes de assinar a rescisão do contrato, que previa uma ligação entre as partes até junho de 2020.
Antes do jogo com o Sporting, realizado no dia 23 de dezembro, anterior à pausa natalícia concedida por Luís Castro, Tallo viajou sem permissão da SAD para a Costa do Marfim, o que deu origem à instauração do processo disciplinar. Como este não foi o primeiro episódio de conduta imprópria - na época passada insultara os próprios adeptos no dérbi com o Braga, realizado no D. Afonso Henriques -, o gabinete jurídico do Vitória ficou com motivos para trabalhar num cenário de despedimento com justa causa, conseguido em forma de rescisão apresentada pelo próprio clube.
Contratado pelos minhotos em setembro de 2017, quando estava sem clube, Tallo vestiu a camisola do Vitória 25 vezes, mas não foi além de dois golos marcados, ambos na última época (Vasco da Gama da Vidigueira, para a Taça de Portugal, e Chaves). Agora, aos 26 anos e depois de ter representado oito clubes enquanto sénior, o marfinense é um jogador livre.