O anterior presidente da Assembleia Geral do Covilhã, António Lopes, considerou a reunião magna eleitoral de quarta-feira ilegal, considerando que devia ter sido criada uma comissão de gestão.
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"Ao abrigo de que norma estatutária teve lugar essa ilegal assembleia?", questiona António Lopes, numa carta enviada a Luís Veiga e tornada hoje pública.
Por a ter considerado ilegítima, o antigo presidente da Mesa, sócio benemérito do clube, pede ao atual titular do cargo que agende uma Assembleia-Geral Extraordinária e seja criada uma comissão administrativa "que promova um levantamento real e exaustivo da verdadeira situação do clube".
António Lopes frisou que os estatutos determinam que uma Assembleia Geral Eleitoral decorra sem debate e que, não havendo listas, se deve designar uma comissão de gestão, uma comissão de fiscalização, ou ambas.
"Não faço qualquer comentário. Haverá uma resposta da Mesa a essa carta", referiu Luís Veiga, atual presidente do Mesa de AG.
Nenhuma lista se apresentou a eleições e a Assembleia-Geral de quarta-feira vai ser retomada a 2 de abril, depois de o presidente da direção em final de mandato, José Mendes, ter dito que vai tentar encontrar um candidato ou ele mesmo avançará, embora garanta não ter vontade de continuar.
Na reunião, a que compareceu cerca de meia centena de sócios, Luís Veiga fez referência a esse aspeto, mas optou por dar a palavra aos sócios na tentativa de encontrar uma solução para a ausência de candidaturas antes de avançar para a comissão de gestão.