Mathieu foi entrevistado na Sporting TV, ouviu mensagens de Mata, Jordi Alba, Bruno Fernandes, Frederico Varandas, elementos da estrutura leonina e Paulinho.
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A vontade de ser jogador: "Sempre quis ser profissional. Sabia que ia jogar. O meu pai foi o meu primeiro treinador, numa divisão muito baixa. Ele sempre jogou, via na televisão, o meu irmão também. Sempre estive ligado ao desporto, eu andava com a bola junto ao pé.
Um número: "Escolhia o oito porque era um fã do Chris Waddle, do Marselha. Nessa altura jogava no meio-campo. Fiz formação como seis e oito, depois passei a extremo e finalmente para lateral e depois a central no Barcelona. O 22 no Sporting foi porque tinha o 22 no Valência, onde passei os melhores momentos da minha carreira, estava no auge fisicamente. Foi um bom número para mim. "
Do Sochaux ao Sporting, passando pelo Barcelona: "Era uma geração muito boa, a equipa estava no topo em França na altura, vencemos uma Taça da Liga. Vencemos por 1-0 o Sporting na UEFA, golo aos 3' e depois foi só defender. Depois fui para o Toulouse, o Milan estava interessado, mas não queria dar o salto muito rápido. Quis ir pouco a pouco. Sabia que não tinha o talento de outros. Sou humilde e escolhi o Toulouse. Foi aí que saí de casa e comecei a vida em família fora. Foi muito difícil. Depois, o ponto mais alto da minha carreira foi no Valência, foi onde me senti mais feliz. Saí de lá por culpa do presidente, não queria ir para o Barcelona, era o capitão no Valência. Tinha um pouco de medo de ir para o Barcelona, achava que o meu nome não estava à altura. Não queria ir, tinha dúvidas. Fizeram-me a proposta e às três da manhã fiz um contrato sozinho que apresentei ao Valência, disse-lhes que ficava se me dessem isso. Mas disseram-me que não podia, então fui para o Barcelona. Por 200 mil euros ao ano não fiquei. O primeiro ano lá foi espetacular, disseram que não joguei muito mas fiz 56% dos jogos, ganhei todos os títulos possíveis."