Artur Jorge aborda penálti falhado e diz: "Não me deixo embalar por palavras bonitas"
Declarações de Artur Jorge, treinador do Braga, após a derrota, por um golo sem resposta, na receção ao Casa Pia.
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A derrota: "Hoje faltou eficácia, perdemos dois jogos em casa [o outro com o Chaves] em que fizemos 60 remates à baliza. Quer num, quer noutro demonstrámos bem o caudal ofensivo. Fomos uma equipa que desde o início procurou o golo, mas não conseguimos marcar e quando assim é a responsabilidade é nossa. Custa [perder] pelas oportunidades que criámos."
Futuro: "Agora, trabalhar é a palavra de ordem, como seria se tivéssemos ganho, tivemos muito trabalho para chegar aqui e temos trabalhar mais para chegar ao resultado que queremos no campeonato."
Equipa presa na primeira parte? "Não concordo nada com isso. Vi um Sporting de Braga a entrar muitas vezes na área adversária. Não me deixo embalar por palavras bonitas. Tivemos as melhores oportunidades e em maior número. Houve 15 minutos de desconto, seis na primeira e nove na segunda parte, mas essas quebras fazem com que o jogo quebre para quem quer ter intensidade no jogo. O Braga foi constantemente dominador e capaz de empurrar o adversário. O adversário foi eficaz a 100 por cento. Na segunda parte, com seis jogadores claramente ofensivos, permitimos uma outra ocasião, mas não me falem em oportunidades que o Braga não teve, e já nem falo do penálti, mas tivemos várias outras. A exigência que queremos para nós não será nunca maior do que a que nos querem colocar, não fomos eficazes e isso paga-se muito caro. Nunca veremos o Braga encostado à área à espera que nos caia alguma coisa, vamos sempre à procura do jogo."
Ricardo Horta falhou penálti: "Treinamos três ou quatro jogadores para marcarem os penáltis, marca o que se sentir mais confiante, mas há uma hierarquia e ele é o primeiro da lista. Tivemos quatro penáltis este ano, fez dois e falhou dois."
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