Artur Jorge após a conquista da Taça da Liga: "O início do mês foi muito difícil..."

Emoção: "Lágrima de emoção, sim. Cansaço também, isto desgasta, mas nesta altura é de emoção por conquistar o título para o Braga. É muito gratificante. Estou extremamente contente por contribuir para a história do Braga."

Olhou para a bancada quando acabou o jogo, quem quis ver? "Estava à procura da minha mulher e dos meus filhos. Encontrei-os. Os meus netos também estavam aqui e o resto da família. Para torcer, sofrer, e agora festejar também."

O que sentiu com o penálti falhado pelo Estoril? "Um grande alívio. As coisas estavam difíceis. O jogo estava muito repartido, as forças equilibram-se. Decidir nos penáltis é sempre muita tensão. Para mim, enquanto treinador, desgasta mais do que os 90 minutos. Não há margem de erro. Felizmente treinamos, insistimos, preparamos estes momentos."

Comunhão com os jogadores: "Percebo que ninguém gosta de sair. Às vezes o treinador também não gosta do que estão a fazer lá dentro. Também não gostava de sair quando era jogador e fui substituído numa final da Taça de Portugal. Sei o que isso é. Mas tudo se supera com as conquistas. A união do grupo tem sido extraordinária. O início do mês de janeiro foi muito difícil, mas temos tido um percurso que não pode ser avaliado apenas por uma ou duas semanas, mas por tudo o que temos feito. Já nesta temporada fizemos coisas muito boas. Portanto, também fruto da capacidade do grupo de homens que tenho à minha frente. Conseguimos ganhar por aquilo que fazemos, mas há um fator determinante que é o que somos enquanto homens e que vimos nesta final. A determinação, a ambição... Podemos ser um todo como equipa e isso faz-se de homens fortes."