António Figueiredo, antigo vice-presidente do Benfica, comentou as críticas do clube da Luz à arbitragem do jogo de Braga.
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A arbitragem de Tiago Martins no Braga-Benfica, para os quartos de final da taça de Portugal, foi muito contestada pelas águias e António Figueiredo, antigo vice-presidente do clube da Luz, defende que as críticas foram justificadas.
"Agora no campeonato vamos ver como continua. Se há um pingo de vergonha e alguém mete mão nisto. Se continuar assim, nem 15 pontos chegavam, porque está tudo armadilhado. Parece que está tudo feito, as vitórias não são conseguidas pelo jogo, são conseguidas através de habilidades de pessoas que deviam ver o jogo de forma imparcial", atirou Figueiredo em declarações à Rádio Renascença.
"Ontem passaram-se coisas fantásticas, como é possível mudar de critérios de jogo para jogo, sempre em prejuízo do Benfica? Os critérios da arbitragem estão a ultrapassar tudo o que é admissível, porque já não há vergonha", continuou, apoiando as palavras de Rui Costa. "Achei que fez muito bem e esteve muitíssimo bem. Não foi indelicado para ninguém, mas teve de expressar aquilo que vai na alma dos benfiquistas. Como presidente, soube encarnar o que os benfiquistas pensam", indicou.
A APAF vai apresentar uma queixa ao Conselho de Disciplina da FPF, o que António Figueiredo desvaloriza. "A APAF dá-me vontade de rir. É uma organização de classe e não gostam de ouvir as verdades. O que queriam era que isto se agravasse e viver numa ditadura, porque ninguém pode falar", rematou.
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