
Rui Costa e António Salvador
Miguel Pereira
Presidente do Braga falou em zona mista após o empate na receção ao Benfica (2-2)
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O presidente do Braga, António Salvador, criticou este domingo a arbitragem do jogo com o Benfica, que terminou empatado 2-2, da 16.ª jornada da I Liga, e a nomeação de Tiago Martins como videoárbitro (VAR).
Segundo o dirigente, ficou por assinalar uma grande penalidade a favor do Braga aos sete minutos, por um pisão de Barreiro sobre Pau Víctor, e no primeiro golo do Benfica, de Otamendi, há uma falta sobre João Moutinho que não foi assinalada.
Salvador considerou ainda que Ricardo Horta foi derrubado antes do segundo golo dos "encarnados", apontado por Aursnes, e que não deveria ter sido dada a lei da vantagem.
O presidente dos minhotos criticou também a nomeação de Tiago Martins para o videoárbitro (VAR), considerando que estaria condicionado pela atuação, também como VAR, na final da Taça de Portugal da época passada, que o Benfica perdeu com o Sporting, por 3-1, após prolongamento.
"Não está aqui em questão a qualidade do VAR. O Tiago Martins é só o melhor VAR de Portugal e um grande VAR europeu, foi um grande árbitro, mas não estavam reunidas as condições para que ele pudesse apitar este jogo hoje porque toda a gente sabe o que aconteceu no último jogo [final da Taça de Portugal", assinalou aos jornalistas, na zona mista, após o duelo entre Braga e Benfica.
António Salvador lamentou que "se condicionem" e "não se criem as condições à volta dos árbitros e do VAR", pedindo que a arbitragem seja protegida.
"As pessoas responsáveis devem proteger a arbitragem e o VAR e criar todas as condições para que eles possam desenvolver os seus trabalhos", disse, considerando que nem o árbitro, João Gonçalves, nem o VAR, Tiago Martins, tinham "reunidas as condições" para "desenvolverem um bom trabalho" no Estádio Municipal de Braga.

