Anselmi e o dérbi com o Boavista: "Não gosto de falar de jogo de vida ou morte"
Declarações de Martín Anselmi, treinador do FC Porto, em antevisão ao jogo com o Boavista, no Bessa, em jogo a contar para a penúltima jornada da Liga.
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Que análise faz a este dérbi com o Boavista? Peço desculpa pelo atraso, estivemos a ver o hóquei em patins, que ainda não acabou. O Boavista demonstrou no último jogo contra o Aves que quer lutar até ao final, deu a volta a um jogo muito difícil, que praticamente os deixava condenados. Além dos condimentos e do contexto que tem o jogo, é um adversário que joga coisas muito importantes, mas nós também estamos a jogar coisas importantes. Apesar de faltarem duas jornadas e já não estarmos a lutar pelo campeonato, para nós é muito importante ganhar os dois jogos que faltam. Creio que aprendemos com o último jogo fora de casa, em que também jogámos contra um adversário que estava a jogar coisas importantes. Independentemente do contexto, será um jogo em que teremos de competir e dar o máximo, sabendo o que está em jogo para o adversário, mas que nós também queremos estar à altura do jogo.
O jogo é de vida ou de morte para o Boavista. Espera que os seus jogadores sejam capazes de fazer esse jogo? Não gosto de falar de vida ou de morte, porque a vida ou a morte são coisas mais importantes. O que sinto é que em cada jogo o FC Porto tem a obrigação de competir ao máximo. No último jogo fora ficámos em dívida com isso, mas não no último jogo em casa. Agora é tempo de aprender com esse jogo fora de casa e sair a disputar este ao máximo. Entendo que há um contexto, em que o oponente tem coisas em jogo muito importantes, mas nós também, porque o nosso prestígio está sempre em jogo. Somos o FC Porto e temos de competir ao máximo. Por isso, é muito importante vencer os três nestes dois jogos que restam.
Que comentário lhe merece o clássico entre Benfica e Sporting? Não tenho nada para dizer.