Ex-jogador do Estoril trabalha para se tornar mais intenso e influente sem bola. No Fontelo, fez mais recuperações do que em qualquer partida de 2021/22 e superou a média de ações por 90 minutos.
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André Franco destacou-se na Taça de Portugal pelo golo que valeu o triunfo do FC Porto, mas deixou marcas que vão além disso e indiciam que está a avançar na adaptação. À semelhança de tantos outros reforços que chegaram às mãos de Sérgio Conceição, o ex-jogador do Estoril vai trabalhando na sombra para adquirir os níveis competitivos e de entrosamento necessários para se tornar numa opção regular.
O mesmo processo que o treinador disse que até "um jogador de topo" teria de passar assim que chegasse ao Olival. No caso de André, a atenção da equipa técnica visa sobretudo os capítulos sem bola, dos equilíbrios defensivos à intensidade.
Frente ao Ac. Viseu, o camisola 20 foi titular apenas pela terceira vez esta época, portanto a amostra não é extensa, mas mesmo assim permite algumas comparações interessantes com a temporada transata, quando assumia um papel determinante na equipa do Estoril.
Por exemplo, as 78 ações que André acumulou no Fontelo superam as 50 que fez, em média, em 2021/22. Nos mesmos termos, a eficácia nos duelos defensivos subiu de 57% para 80% e, na última temporada, nunca terminou um jogo com as dez recuperações de bola de anteontem. Ao mesmo tempo, Franco trilha este caminho com a tranquilidade de quem tem a confiança da equipa técnica e a noção de que o trabalho na sombra lhe renderá frutos no futuro.
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