Declarações do treinador do Sporting, no final do encontro com o Arouca (2-0)
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Discurso especial ao intervalo? "Foi um pouco o contrário disso. Apenas expliquei que já estive no lugar deles e que o bruá do estádio depois de uma derrota complicada de outra competição. Já senti aqueles momentos e sei como é difícil para alguns jogadores que não têm tanto jogo. Antes de lhes dar na cabeça, disse que compreendia tudo o que eles estavam a fazer. Depois do golo anulado e mesmo no fim da primeira parte, eles estavam muito precipitados. E não era preciso serem precipitados. Podiam jogar da mesma forma e levar a bola tranquilamente para a frente e depois, aí, dar velocidade à minha responsabilidade porque é isso que eles têm de fazer, e não ligar muito ao bruá, porque é normal. Foi o contrário de uma conversa dura. Foi dizer que sei o que eles estão a passar e que sabia que íamos melhorar."
Ego, sendo consensual em todas as listas: "Tenho plena noção do meu papel no Sporting. Sou mais um e isto muda muito rapidamente. Nos últimos cinco jogos, sem contar com este, uma vitória num clube como o Sporting é complicado. Tenho a mesma duração que os outros treinadores nas vitórias. Tenho plena noção disso e penso sempre da mesma maneira. O meu ego está sempre igual. Fico feliz. Estamos a fazer, claramente, as coisas bem, mas as coisas podem mudar de um momento para o outro e temos de continuar a trabalhar."
Estado de espírito na campanha eleitoral: "Tenho passado um bocadinho ao lado, com muitos jogos e resultados nem sempre muito bons. Ainda hoje os sub-19 jogaram. Tenho a minha cabeça cheia de trabalho. Se perder muitos jogos, vão dizer que eu tenho de sair. Se não comprarmos jogadores à altura, se não ganharmos títulos."