Clube leonino apresentou um recurso depois de o Plenário do Conselho de Disciplina (CD) ter julgado "improcedente" o recurso<br/> .
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O guarda-redes do Sporting Adán avançou com um recurso no Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) para reverter o castigo de um jogo que lhe fora aplicado, na sequência do cartão vermelho, por acumulação, visto na receção ao Marítimo, da ronda 32 do campeonato.
Isto depois do Plenário do Conselho de Disciplina (CD) ter julgado "improcedente" o recurso interposto pelos verdes e brancos, explicando que a defesa do Sporting, enviada por email, foi parar ao... spam [pasta de mensagens invalidadas pelo email]. "Os referidos documentos, porque nunca chegaram ao conhecimento do Conselho de Disciplina, por razões que não lhe são imputáveis, não foram, por esse facto, apreciados previamente ao sancionamento em processo sumário", pode ler-se no comunicado emitido pela FPF, em resposta ao pedido de nulidade da decisão por parte do Sporting, que alegava violação do direito de defesa.
O CD justificou que o clube de Alvalade não utilizou o formulário disponível, referindo ainda que os verdes e brancos não procuraram "obter um comprovativo de leitura da mensagem de correio eletrónico enviada" ou "reenviado a sua pronúncia após ter confirmado a inexistência" do mesmo. E deixou uma farpa, considerando que o Sporting devia "estar ciente da inusual frequência [surpreendentemente superior à média]" com que os seus emails "não são recebidos pelos destinatários".
Apesar disto, o CD garantiu que, mesmo em caso de análise da defesa leonina, "não alteraria a decisão proferida", pois diz não poder substituir-se ao árbitro na análise da atribuição dos dois amarelos a Adán.
Recorde-se que, no empate a dois golos frente ao Benfica, foi Franco Israel a assumir a titularidade. O recurso engloba uma providência cautelar para o Tribunal Central Administrativo do Sul (TCAS), para que o castigo seja suspenso até que seja tomada uma decisão por parte do TAD.
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