Paulo Futre desvaloriza as três derrotas do Benfica com o Sporting, porque "cada dérbi é um livro diferente" e porque os 'encarnados' são "outra equipa" desde a entrada de Renato Sanches.
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"Não penso que as três derrotas frente ao Sporting esta época tenham influência neste jogo, porque já passou algum tempo e porque o Benfica subiu muito de rendimento desde o jogo com o Astana, no Cazaquistão, quando o 'miúdo' entrou na equipa", disse Paulo Futre, em entrevista à Agência Lusa.
O antigo craque português relaciona a melhoria do Benfica à entrada de Renato Sanches: "Sem dúvida. O Benfica estava com muitos problemas nesse setor, que é o motor de uma equipa. Lembro que o meio-campo do Benfica no jogo com o Galatasaray, na fase de grupos da Liga dos Campeões, era o André Almeida e o Talisca, com todo o respeito pelos dois jogadores. Mas, a partir daí, o Rui (Vitória) acertou com o Fejsa ou o Samaris com o 'miúdo' (Renato Sanches). É sempre ele e mais 10, a equipa equilibrou-se e subiu muito de rendimento desde então".
Em relação ao Sporting, Paulo Futre vê a equipa "muito bem", a liderar o campeonato, vinda de "uma grande exibição" em Guimarães, numa partida que "merecia ganhar e em que criou muitas oportunidades de golo", embora reconheça "as dificuldades que sente nos jogos em Alvalade, ao perder pontos que não podia perder".
O duelo Slimani/Jonas, entre os dois melhores marcadores do campeonato, também é, para Futre, um atrativo extra para o dérbi: "Um ponta de lança tem de ser sempre tratado com carinho pelos companheiros porque, no fundo, é a ama que lhes dá de comer. Estão ambos a fazer uma época espetacular, mas não podemos esquecer dois jogadores que podem desequilibrar neste dérbi, que são o Gaitán e o Bryan Ruiz, que está a realizar uma época incrível".