
Reunião magna tem um ponto pacífico, a apreciação do relatório e contas, depois promete aquecer... Não há memória de o FC Porto expulsar um associado. Em causa Fernando e Sandra Madureira, Vítor Catão e Vítor Aleixo. Ex-líder da claque não deve estar presente, podendo levar ao adiamento do seu caso.
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Arranca às 9 horas deste sábado a Assembleia Geral (AG) ordinária do FC Porto em que, além das contas relativas à última temporada, serão votadas as propostas de expulsões de sócio de Fernando Madureira, Sandra Madureira, Vítor Catão e Vítor Aleixo (pai). Isso é o que faz parte da ordem de trabalhos, embora seja de prever que o processo relativo ao antigo líder dos Super Dragões volte a ser adiado dado que ainda se encontra a cumprir prisão preventiva, enquanto aguarda pelo recurso da sentença da "Operação Pretoriano", o que tornará impossível apresentar a sua defesa, direito consagrado nos estatutos do clube. A presença de "Macaco" na AG só seria possível mediante autorização por parte do Tribunal de Instrução Criminal do Porto.
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A AG vai começar com a "Apreciação, discussão e votação do Relatório Anual Integrado, que inclui as Contas Individuais e as Contas Consolidadas, e respetivos Parecer do Conselho Fiscal e Disciplinar e Parecer do Conselho Superior, respeitantes ao período compreendido entre 1 de julho de 2024 e 30 de junho de 2025" no qual o clube teve um lucro de 28,3 M€. Será, seguramente, o ponto mais pacífico em discussão. A partir daí a reunião magna promete aquecer.
Segue-se, então, a discussão em torno dos recursos apresentados às penas de expulsão, aplicadas pelo Conselho Fiscal e Disciplinar do FC Porto na sequência dos acontecimentos na AG de 13 de novembro de 2023, começando com Vítor Aleixo, depois Vítor Catão, Sandra Madureira e, por último, Fernando Madureira. Nestes quatro pontos, relativos aos recursos, haverá um período destinado à apresentação de cada ponto, com a possibilidade de cada associado recorrente intervir, bem como o Conselho Fiscal e Disciplinar, sobre cada um dos processos, seguindo-se um período para intervenções dos demais associados. "Há um direito a recurso por parte dos associados, portanto a Assembleia Geral irá ouvir os recursos por parte dos associados relativamente à proposta da sua exclusão e a Assembleia Geral é magna, dita as leis do que é o futuro do FC Porto e assim decidirá sobre esse tema também", explicou ontem André Villas-Boas, sem se alongar sobre este tema.
Terminadas estas deliberações, inicia-se o processo de votação, em urna, que se estenderá até às 19 horas, sendo garantida a participação a todos os sócios que se apresentem na fila aquela hora. Uma vez que há jogo no Dragão esta noite é de prever uma maior afluência precisamente nessa altura.

