Adiamento do julgamento de Varandas: "Isto tudo foi urdido para os corajosos fugirem à justiça"
Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, comentou o adiamento do início do julgamento de Frederico Varandas, presidente do Sporting, pela acusação de difamação a Pinto da Costa
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O início do julgamento de Frederico Varandas, presidente do Sporting, pela acusação de difamação a Pinto da Costa, líder máximo do FC Porto, cuja primeira audiência estava agendada para quarta-feira, no Tribunal do Bolhão (Porto), foi adiado. Um facto que mereceu críticas de Francisco J. Marques no Porto Canal. "Isto é o que se chama brincar com a justiça.", disse o diretor de comunicação do FC Porto.
"Objetivamente, é brincar com a justiça. Quando um cidadão é constituído arguido e dá uma morada, se dá uma morada onde não reside há vários anos, está a enganar a justiça. Está a fazer uma coisa que não deve fazer. Na altura em que isso foi feito, já foi com esse objetivo. Depois, é constituído o advogado. alguém que não tem acesso à plataforma Citius. É propositado. Porque, agora, este requerimento que chegou ao Tribunal, já é com outros advogados. E este já têm Citius", afirmou ainda.
"Isto tudo foi urdido para os corajosos fugirem à justiça. Isto é que são corajosos. Dizem as coisas cheios de coragem e depois enfrentam a justiça de peito aberto. Isto é que é gente de coragem. Esta gente beneficia de regimes de exceção. Isto só lhes é permitido a eles. Só às pessoas do Sporting e do Benfica são permitidas estas brincadeiras com a justiça, exatamente iguais na sua conceção às brincadeiras da amnésia, de comprar a viagem para o Brasil depois de ser notificado. É mais do mesmo", acrescentou.
"Este caso é mais grave ainda, porque se trata de alguém que sucessivamente insulta o presidente do FC Porto da forma mais covarde que existe. E depois, para completar a covardia, urde aqui um esquema qualquer para não aparecer no tribunal. Manobras dilatórias para tentar empurrar isto mais lá para a frente. Mas por muito que empurrem com a barriga, por muito que eventualmente venham a beneficiar com a conivência do sistema judicial, mais tarde ou mais cedo terá que responder sobre isto. E não há dúvidas do que vai acontecer, porque toda a gente sabe o que ele disse e repetiu. Ele agora tem de ter coragem de ir ao tribunal dizer o que disse. Explicar-se. E ser, naturalmente, condenado", concluiu Francisco J. Marques.
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