Nipónico reúne as condições para ser titular no jogo com o Braga. Adaptação ao clube superou as expectativas.
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Morita deve ser titular na Pedreira e com toda a confiança do treinador. O japonês aproveita neste momento uma lesão de Ugarte para assumir a dianteira como segundo médio, ao lado de Matheus Nunes.
Reforço tem sido alvo de um tratamento individualizado: primeiro, em termos médicos para debelar uma lesão antiga, depois por receber "feedbacks" específicos. Tradutor ajuda também.
Rúben Amorim não contava que o ex-Santa Clara fosse empurrado tão cedo para o onze, porém a resposta dada frente a Sevilha e Wolverhampton desfez possíveis dúvidas: Morita reúne as capacidades desejadas pela equipa técnica, por se destacar na pressão alta, no posicionamento e na construção de jogo ofensivo. É, tal como Ugarte, mais que um trinco, logo acredita-se em Alvalade que possa ter um bom desempenho nesta fase inicial da temporada, tendo a enorme vantagem de conhecer os adversários, porque a ambientação à Liga Bwin está já consumada desde os tempos de Santa Clara.
A novidade neste mês de trabalho foi, sim, a forma como o japonês, introvertido, se ambientou. "Comunica pouco, mas comunica bem com os pés", avisava Mário Silva, técnico dos açorianos em maio. O Sporting deu ouvidos aos conselhos e tentou acomodar da melhor forma o jogador.
Análise: Sporting estudou o reforço e procurou minimizar-lhe a timidez
Primeiro, os responsáveis médicos acompanharam a lesão nos gémeos que sofreu pela seleção nipónica, ainda antes de assinar pelo Sporting, acautelando um programa específico de recuperação e reforço muscular. Posteriormente, as indicações táticas têm sido individualizadas.
Em jogo, é Carlos Fernandes, adjunto de Amorim, que conversa em inglês com o jogador, respondendo às suas dúvidas e estabelecendo "feedbacks", um procedimento que foi discutido entre a equipa técnica. Em treino, cada paragem é aproveitada para aumentar as rotinas, de acordo com a ideia de jogo do Sporting e, para completar a ambientação, têm sido decisivas as interações dos companheiros.
Treino: em cada paragem, os treinadores procuram explicar as ideias táticas ao japonês
O jogador de 27 anos aprendeu algumas frases em português durante a estadia de ano e meio nos Açores, mas é a ajuda de um tradutor que lhe tem facilitado a comunicação.
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