Trilogia das finais: o fantasma do FC Porto, a sequência do Braga e outros dados
Braga e FC Porto disputam este sábado a final da Taça da Liga. Fique a par de muitas curiosidades em torno deste reencontro.
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À terceira temporada no FC Porto, Sérgio Conceição prepara-se para disputar a terceira final como treinador do FC Porto.
Não conquistou qualquer dos anteriores troféus em disputa, mas também nunca perdeu no tempo regulamentar. Só nos penáltis, uma espécie de fantasma dos últimos anos para o FC Porto, que até "estreou" a maldição precisamente contra o Braga, adversário deste sábado.
Foi no Jamor, em 2015/16, numa Taça de Portugal que os arsenalistas de Paulo Fonseca conquistaram frente aos dragões de José Peseiro. Aliás, também foi de penálti que o Braga venceu a Taça da Liga em 2012/13 ao FC Porto. Na altura ainda durante o tempo regulamentar. Abdoulaye fez a a falta, Alan converteu o golo solitário do jogo. É, por isso, também à procura de um terceiro triunfo consecutivo sobre o FC Porto num jogo decisivo que os minhotos entram em campo esta noite. E, desta feita, a jogar em casa, apesar de em relação ao número de adeptos [ver páginas 5 e 8] não estarem previstas diferenças significativas. Mas o Braga é quem joga na Pedreira todas as semanas e isso pode configurar uma ligeira vantagem.
Voltando às finais. O FC Porto perdeu as três que disputou na prova mais recente do calendário português: uma com o Benfica (2010), a tal com o Braga (2013) e a do ano passado contra o Sporting. Por oposição, dragões e minhotos vão para a sexta decisão entre as duas equipas. O FC Porto venceu as três primeiras (Taça de Portugal em 1976/77 e 1997/98, Liga Europa em 2010/11), o Braga ficou com as duas últimas, descritas anteriormente. Há ainda uma Supertaça conquista pelos azuis e brancos, em 1999, mas num confronto a duas mãos, fórmula anteriormente utilizada para a disputa.
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Sérgio Conceição e Rúben Amorim têm currículos imaculados nesta Taça da Liga. O treinador do FC Porto não perdeu qualquer um dos 13 jogos disputados na prova. Em 2017/18 só foi afastado da final no desempate por penáltis contra o Sporting. Há um ano também perdeu com os leões da mesma forma, mas no último jogo da competição. Sérgio não tem sido, aliás, nada feliz quando uma final contra os leões não termina no tempo regulamentar. Já havia perdido uma Taça de Portugal pelo Braga (2014/15) da mesma forma e contra o mesmo adversário. Desta, pelo menos, já se livrou. Quanto a Rúben Amorim, disputa um jogo decisivo ao quinto como treinador principal do Braga. Na Taça da Liga também nunca perdeu, incluindo os desafios que acumulou como jogador (19) no Benfica.
Resta dizer que, em toda a sua história, o Braga ganhou três das 10 finais (jogos a apenas uma mão) disputadas: 30%. O histórico portista é francamente superior: 32 em 53 finai: 62%. Números para confirmar, ou contrariar, esta noite.
Vingança para cinco e Zé Luís do outro lado
Da última final entre as duas equipas (em 2015/16, Taça de Portugal), restam sete dos jogadores que então fizeram parte da ficha de jogo. Do lado do Braga apenas dois repetentes, curiosamente a dupla de ataque. Rui Fonte fez um golo e hoje vai para o banco, Hassan fez uma assistência mas está de saída para o Olympiacos (ver página 8). Pelos dragões, há cinco que procuram a vingança por esse desaire. Marcano, Sérgio Oliveira e Danilo Pereira perderam como titulares, Aboubakar saltou do banco, mas Corona só se levantou para aquecer. Hoje, o mexicano é uma das principais figuras do FC Porto, Marcano saiu mas voltou para se fixar novamente no onze, Danilo e Sérgio Oliveira discutem um lugar como titulares (ver página 6) e Aboubakar deve sentar-se no banco de suplentes. Depois há o caso de Zé Luís, que participou na final anterior da Taça da Liga entre Braga e FC Porto, ao serviço dos minhotos. O avançado entrou aos 77 minutos, a tempo de ajudar e festejar a conquista.