Declarações de Sérgio Conceição, treinador do FC Porto, em conferência de Imprensa de antevisão ao clássico com o Benfica, agendado para as 20h30 de domingo, no Estádio do Dragão, a contar para a 24.ª jornada da Liga Betclic
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Wendell chamado à seleção: "Balneário e clube muito contentes. Um jogador de 30 anos, que esteve vários anos na Bundesliga, foi aqui no FC Porto que chegou à Seleção. É de louvar. O Wendell hoje é um pouco diferente do que chegou, evoluiu. Estou muito feliz, desde o tempo do Olhanense com o Yontcha e o Ogu na Académica, foram dezenas de jogadores que se estrearam nas seleções com esta equipa técnica. Fico muito feliz e é sempre assim com toda a gente. O Wendell, além de grande profissional, é muito acarinhado no balneário. Muito feliz por ele."
Parte emocional e cartões vermelhos nos clássicos. Há discurso para dentro do balneário para serem mais cautelosos? "A grande luta dos treinadores é essa mesmo. A questão emocional, a mentalidade. Hoje é diferente do que era há uns anos. É muito diferente. Os jogadores têm pessoas a trabalhar com eles na comunicação, têm dezenas de pessoas à volta, sentem-se muito protegidos. Há alguma fragilidade emocional. É um desabafo porque é a realidade. É difícil que ganhem essa maturidade ou consigamos antecipar, que os beneficiaria de forma incrível. Qualidade dos jogadores... Se não fosse isso não estavam no FC Porto. Fisicamente, as equipas hoje são todas bem apetrechadas, com jogadores a competir de 3 em 3 dias. Organização, analistas, observação, gente que trabalha muito bem... Depois há a questão da mentalidade. E essa mentalidade advém de alguma dificuldade no seu percurso, outros de ambição intrínseca que têm e outros que não têm isso e é preciso incutir. É um processo difícil. Tive 38 de febre e estou aqui meio a disfarçar, com tremeliques. Estou com dificuldades [risos]."
Sérgio tem vários jogadores em casa: "Eu também estou a falar para os meus filhos... Não usam o telemóvel na hora de jantar." [risos]