Já venceu o FC Porto na atual edição da Liga Europa e joga em Braga na quarta-feira (15h30)
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Tomando posição dianteira com títulos em 2020, 2021 e 2023, o Bodo/Glimt tem duas figuras centrais do seu sucesso, traçado desde 2017. O comando do técnico Kjetil Knutsen e do CEO, Frode Thomasen. Numa zona bafejada pela visão da aurora boreal, o trajeto desta equipa equivale a uma ida ao espaço.
Antigo jogador, embora desconhecido, Thomasen, outrora membro do ministério da cultura e ex-diretor de um departamento da universidade de Oslo, é uma figura singular neste caminho. “É uma obra com continuidade. Temos um grupo de pessoas que se mantêm ligadas ao clube desde 2017. Era um clube pequeno, de orçamento limitadíssimo e de segundo escalão. Apostou-se num conjunto de valores, competências e trabalho diário. Há muita dedicação respeitando quem somos e como queremos jogar. Várias pessoas certas juntaram-se e criou-se a energia certa e fomos na direção certa. Há muita paixão, todos sentem a família e todos apreciam o que tem sido feito”, evidencia.
“Aqui é diferente, não temos que ter um resultado como objetivo. O nosso foco é a performance, é competir internacionalmente, não estando preocupados a que fase vamos chegar. Importa-nos o que somos, como podemos lidar com o jogo e o rival, respeitando a nossa essência. Queremos ter posse, mesmo defrontando o FC Porto e Arsenal”, acrescenta Thomasem, convicto que “vencer o FC Porto foi um grande feito e será uma noite lembrada por muitos anos”, ainda “mais especial do que o 6-1 à Roma”. “Foi incrível derrotá-los, sabendo do seu nível Champions, do prestígio e já com muita gente atenta ao nosso trabalho. Memorável e inesquecível”, termina.