Um dos arguidos da invasão à Academia do Sporting falou esta quarta-feira em tribunal.
Corpo do artigo
Tiago Silva, um dos invasores à Academia do Sporting, foi esta quarta-feira ouvido em tribunal. "A ideia era apertar com os jogadores depois da última derrota na Madeira e só pedi para levarem tochas para fazermos uma qualquer coreografia no treino", garantiu. "Entrei de cara tapada porque sabia que ia entrar num espaço onde não podia entrar", explicou.
O arguido abordou a entrada no balneário e falou sobre Battaglia. "Quando entrei no balneário para tentar dissuadir os restantes elementos, já estava muito fumo e foi aí que vi o Battaglia. Lembrei-me dos insultos que me proferiu no aeroporto da Madeira, cheguei ao pé dele, fiquei cara a cara com ele e levei imediatamente com uma geleira na cabeça", recordou, negando qualquer agressão ao argentino.
Tiago Silva assegurou que Mustafá, líder da Juventude Leonina, não esteve na preparação da invasão. "O Nuno Mendes (Mustafá) não sabia de nada, se soubesse e lá tivesse estado nada disto tinha acontecido", declarou. "O objetivo da ida à Academia era de dar um aperto aos jogadores, pedir justificação para o mau fim de época. Primeiro chamava-se a atenção e depois dava-se um incentivo para a Taça de Portugal. A intenção não era bater, mas falar num tom mais agressivo e entoar cânticos para puxar pela equipa", assegurou.
11833258