Amorim abordou situação de Plata: "Há treinadores que lidam melhor com isso..."
Treinador do Sporting fez a antevisão ao jogo com o Santa Clara e abordou a situação do equatoriano. E foi ainda questionado sobre o regresso de Luiz Phellype aos relvados.
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Rúben Amorim fez esta quinta-feira a antevisão ao encontro com o Santa Clara (sexta-feira, às 20h45) e abordou dois casos individuais na equipa leonina: Plata, que perdeu espaço, e Luiz Phellype, que regressou aos relvados 13 meses depois após grave lesão, ao serviço da equipa B.
"Temos muitas esperanças no Plata. Agora tem de crescer, como jogador, como atleta, como profissional de futebol. Relembrar também o passado dele, de onde veio, não foi assim há tanto tempo e depois eu também tenho de aprender a lidar com o Plata. Lembrar que, com o Silas, foi, se calhar, o melhor período do Plata e, portanto, às vezes a ligação que se tem com os treinadores ajuda muito nisso. Eu vou aprender, vou melhorar a perceber melhor o Plata. Ele vai crescer muito, a exigência é muito grande e ele tem de perceber isso. Relembrar que ele tem a idade de muitos jovens que estão a jogar agora, mas eles tiveram uma formação diferente, estão habituados a saber o que é serem muito profissionais na sua profissão. E o Plata não tanto. Há treinadores que lidam melhor com isso do que outros e o Plata terá tempo para se afirmar no nosso clube. Joga pela equipa B, mas joga com o símbolo do Sporting. Portanto, agora está a crescer e mais cedo ou mais tarde volta a equipa A", afirmou.
Sobre o avançado brasileiro, Amorim deu destaque aos jovens do clube. "Todos os miúdos, não só para falar de Luiz Phellype, que é um jogador já com uma tarimba diferente, que estão nos sub-23, equipa B, equipa principal, têm as portas abertas. Depende muito do rendimento deles, da forma como se adaptam à exigência do jogo que a nossa equipa tem. Portanto, não só o Luiz Phellype, que é um jogador de equipa A, mas que está a passar um processo de um ano e tal que não é fácil, e está a cumprir todos os passos para que não haja uma recaída. Agora, todos os miúdos da equipa B e sub-23, se estiverem bem, terão a porta aberta, desde que cumpram certos requisitos que este clube exige e desde que a nossa equipa técnica entenda", disse.