O FC Porto venceu o Benfica por 2-0, em jogo da terceira jornada da I Liga, disputado em Lisboa.
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Marchesín 6
O facto de ter utilizado as mãos pela primeira vez aos 70", para afastar um cruzamento de Pizzi, e de aos 74" ter segurado um remate de Rafa espelham uma noite tranquila. A jogar com os pés revelou a eficácia e a serenidade habituais. Viu um amarelo por demorar a repor a bola.
Corona 6
Voltou a provar que, nesta fase, é o lateral que dá mais garantias. Nunca deu muito espaço a Rafa para arrancar e tentou sempre levá-lo para zonas mais povoadas. Foi prático com a bola nos pés, como no início da jogada do 0-2.
Pepe 8
Implacável pelo ar, pelo chão, no corpo a corpo e a jogar na antecipação: o central fez um jogo enorme, limpando tudo o que lhe apareceu pela frente. Não deu um palmo de terreno a Raúl de Tomás e ainda ajudou Corona a controlar Rafa.
Marcano 7
Fez a melhor exibição desde que voltou. Afastou todos os cruzamentos que lhe caíram por perto e raramente deixou escapar Seferovic, que só marcou num lance anulado em fora de jogo. Impecável no corte e na saída para o ataque aos 40".
Alex Telles 6
Desta vez as bolas paradas não lhe saíram a preceito. Bateu dois livres laterais e em ambos fez a bola sair pela linha de fundo. Na marcação a Pizzi, contudo, esteve muito assertivo, obrigando-o a procurar outros terrenos.
Danilo 7
Depois de aos 14" perder a bola para Rafa, subiu de produção e anulou várias tentativas do Benfica de lançar o contra-ataque. Jogou simples sempre que teve bola e aos 78" até fez um bom passe a desmarcar Luis Díaz.
Uribe 8
Foi um dos responsáveis pelo equilíbrio que os dragões apresentaram ao longo do jogo. A leitura tática que revelou foi irrepreensível, surgindo sempre bem posicionado para fechar uma linha de passe, para roubar uma bola ou para condicionar as saídas benfiquistas. Aos 84", teve um remate ao lado.
Romário Baró 7
Procurou oferecer sempre uma linha de passe e recebeu por diversas vezes a bola em condições de a entregar redondinha aos companheiros. Enérgico na reação à perda e também no auxílio a Corona a tapar o flanco direito. Se ninguém deu por Grimaldo, foi por culpa dele.
Luis Díaz 7
Foi um quebra-cabeças constante para Nuno Tavares e um pouco para toda a defesa benfiquista, por força da técnica individual e das diagonais da esquerda para o meio. Aos 48" disparou de fora da área para uma grande defesa de Vlachodimos e, aos 78", isolou Marega. Contudo, a demora a soltar fê-lo perder dois contragolpes.
Marega 6
Impôs-se pelo físico e, com isso, manteve sempre a defesa encarnada em sentido. O golo que perdeu aos 78", rematando ao lado só com Vlachodimos pela frente, merecia-lhe um puxão de orelhas. À segunda, contudo, não falhou com um tiro que ainda bateu no poste.
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Otávio 6
Ajudou a fechar o flanco direito e fez uma assistência perfeita para Marega assinar o 0-2.
Soares 5
Escondeu a bola em diversas ocasiões, permitindo à equipa respirar.
Manafá 5
Entrou para estacar o lado direito do Benfica.
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Zé Luís: 8
Um matador com um toque de subtileza
Ao primeiro clássico, o primeiro golo. O avançado continua a dar provas de que os pedidos de Sérgio Conceição foram mais do que justificados. O golo que abriu caminho à vitória, num toque subtil que fez a bola passar por Vlachodimos, é o que entrará na história. Mas o cabo-verdiano fez de tudo um pouco: pressionou, serviu de ponto de ligação entre o meio-campo e o ataque e fugiu várias vezes a Rúben Dias e companhia. Um minuto antes de marcar, Vlachodimos negou-lhe o festejo. E aos 58" procurou tanto o pé esquerdo, que não rematou para a baliza deserta.