"Banho tático? Não gosto dessa terminologia. Não joguei contra Bruno Lage"

O peso de um Clássico:"Não é uma questão de confiança no trabalho, nem os jogadores duvidam do que podem fazer em termos individuais e coletivos. É uma questão de atmosfera e ambiente. Hoje um treinador passa de besta a bestial de uma maneira incrível. Existem muitos programas a comentar futebol, existe uma facilidade incrível de comentar tudo e então com as redes sociais. Cria-se um ambiente em redor da equipa... Não dependemos disso, mas não é bom. Mas, o nosso foco é no trabalho diário. Mas, não é agradável o ambiente em volta da equipa. Todos temos família, filhos e o que se diz, por vezes, roça quase a pornografia".

citacao "Mas, não é agradável o ambiente em volta da equipa. Todos temos família, filhos e o que se diz, por vezes, roça quase a pornografia"

Ser regular: "Viemos cá para ganhar. Também já perdi. Há ambiente que se cria à volta dos clássicos e dérbis. Sucede o mesmo com o Benfica-Sporting, quando o FC Porto joga com o Boavista. São ambientes mediáticos muitos diferentes e os jogadores sentem isso. É importante este género de jogo, mas não é decisivo. Não é festejos de pontos, mas de títulos. Ganhar aqui e não ser regular no campeonato não vale de nada".

Análise tática: "Preparámos o jogo para anular os pontos fortes do Benfica e aproveitar as suas fragilidades. Todas as equipas têm fragilidades, a minha também. Foi a vitória mais categórica de que me lembro de ver, no sentido de dominar o adversário. Um dia menos bom do Benfica, um dia fantástico para o FC Porto. O Benfica é uma equipa fortíssima., Vamos lutar as três e as mais duas que já referi [Braga e Vitória] e pelo campeonato".

Mais tática: "Não gosto dessa terminologia [banho tático]. Não joguei contra o Bruno Lage. Jogou o FC Porto contra o Benfica. Foram os jogadores. Nas duas derrotas era o mesmo treinador, nao mudou nada.. Quem vai lá para dentro são os jogadores e foram fantásticos na interpretação. Por isso foi, Benfica, 0-FC Porto, 2".