O mercado vai mexendo, mas pouco, pelo que não deve ser tão cedo que António Folha ficará a saber com que reforços pode contar.
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Os responsáveis da SAD do Portimonense e o treinador António Folha estão atentos a todos os detalhes que o mercado de transferências vai proporcionar, mas a altura, convenhamos, é mais de índole exploratória, uma vez que a maioria dos eventuais negócios permanece em fase de estudo. É assim com Tabata, Pedro Sá e Paulinho, jogadores cobiçados por cá e no estrangeiro, mas cujas cláusulas estão longe de ser "batidas", e é assim, também, com Jackson Martínez e Lucas Fernandes, elementos que estiveram emprestados e que os algarvios pretendem manter nos seus quadros, decorrendo contactos com os chineses do Evergrande e com os brasileiros do São Paulo.
Para já, o Portimonense mantém todo o núcleo duro do plantel, à exceção de Rúben Fernandes, que acabou contrato e rumou ao Gil Vicente, e de Vítor Tormena, entretanto no Braga. Em algumas posições o panorama até é de "sobrecarga", como no caso dos guarda-redes - são sete para "dividir" entre a equipa principal e os sub-23, mas nem todos ficarão, e tanto Leo (Gil Vicente) como Carlos Henriques (Penafiel) podem ser emprestados.
O eixo do ataque apresenta algum défice, atendendo às dúvidas em redor de Jackson, o colombiano que foi quase sempre titular. Pires, que esteve emprestado ao Penafiel, vai apresentar-se ao trabalho, mas é notória a falta de pontas de lança. Os reforços já anunciados (Jorge Vilela, Rômulo, Beto, Vasco Teixeira, Diogo Rodrigues, Felipe e Luquinha) não primam pela notoriedade e devem rodar, sobretudo, nos sub-23, pelo que as grandes novidades estão naturalmente guardadas para mais tarde.
Seja como for, é provável que os reforços possam também surgir do Dragão e da Luz, para além, claro, da aposta tradicional no mercado brasileiro e até no japonês. O médio Bruno Costa, do FC Porto, como O JOGO noticiou há mais de uma semana, está na linha da frente.
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