Decorrem as alegações finais do julgamento do caso "Football Leaks".
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Na sessão de alegações finais do julgamento do caso Football Leaks, que esta quarta-feira decorre no Juízo Central Criminal, ao Campus de Justiça, em Lisboa, a procuradora do Ministério Público, Marta Viegas, considerou que não ser "verosímil" que Rui Pinto tenha atuado com terceiros, como alegou no julgamento.
"Não possui qualquer contacto com terceiros. Não é conhecido ninguém que tenha ajudado o arguido à prática dos factos", afirmou, destacando que o arguido não identificou nem quantificou os membros do grupo a que disse pertencer.
Marta Viegas defendeu, no entanto, que, "para a factualidade que se encontra provada, a existência de cúmplices ou coautores não assume relevância jurídico-penal", uma vez que Rui Pinto assume ter tido conhecimento dos atos que garante não ter praticado.
Esta quarta-feira decorre a primeira de três sessões previstas para alegações finais, que incluem intervenções de Ministério Público (MP), assistentes e defesas dos arguidos Rui Pinto e Aníbal Pinto.
A procuradora Marta Viegas foi a primeira a enumerar as alegações, imputando a prática de 90 crimes a Rui Pinto e um crime de tentativa de extorsão ao advogado.
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