O antigo diretor executivo do Bayern e atual membro do comité executivo da UEFA considera que o beijo forçado do presidente da Federação Espanhola de Futebol à jogadora Jenni Hermoso, na sequência da conquista do Mundial feminino, não foi nada de especial.
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Karl-Heinz Rummenigge, antigo diretor executivo do Bayern e atual membro do comité executivo da UEFA, saiu em defesa de Luis Rubiales, presidente da da Federação Espanhola de Futebol (RFEF), que tem recebido uma onda de críticas por ter dado um beijo forçado à jogadora Jenni Hermoso durante a coroação da Espanha como vencedora do Mundial feminino.
Para o dirigente alemão, que tem uma relação de amizade com diretor espanhol, o momento não merece a atenção mediática que está a ter, dizendo que Rubiales provalvemente não conseguiu conter a emoção e que já passou por momentos semelhantes.
"Eu penso que não devemos exagerar. Quando te sagras campeão do Mundo, ficas emocionado e foi isso que aconteceu. Desculpem, mas com todo o respeito, está tudo bem. Eu lembro-me que , na última vez em que vencemos a Liga dos Campeões, eu cheguei a beijar homens, não na boca, mas de pura alegria. No futebol, a emoção é importante", defendeu, à margem de uma cerimónia de prémios do jornal Bild.
Por sua vez, Donata Hopfen, antiga CEO da Liga Alemã de Futebol, mostrou ter uma opinião contrária à de Rummenigge: "Se ambos os lados não querem a mesma coisa, então é um comportamento muito difícil. Do meu ponto de vista, [o beijo de Rubiales] pode ter sido invasivo e é assim que as coisas realmente são".
"Eu imaginei-me numa situação similar e não acho que teria agido daquela forma", admitu também Bernd Neuendorf, presidente da Federação Alemã, sobre o polémico caso.
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