As 28 internacionais norte-americanas que exigiam tratamento igual ao dos homens no pagamento viram o pedido negado pelo tribunal.
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O juiz R. Gary Klausner decidiu e está decidido..., mas haverá lugar a recurso. Um tribunal federal dos Estados Unidos rejeitou o pedido interposto por 28 jogadoras internacionais norte-americanas contra a US Soccer Federation, pedindo igualdade de pagamento em relação aos praticantes masculinos.
Além deste pedido, o mesmo magistrado também indeferiu a alegação de que as mulheres não detinham as mesmas condições de trabalho, designadamente nos pisos utilizados para a prática da modalidade, jogando mais em sintéticos do que em relvados naturais. Contudo, ficou a promessa das jogadoras que, apesar de defraudadas pela decisão, vão continuar a lutar pelos direitos que reclamam.
Ao saber-se da decisão, instalou-se a desilusão, com a porta-voz das jogadoras Molly Levinson a garantir: "Estamos chocadas e desapontadas, mas não vamos desistir da luta de receber as mesmas compensações financeiras. Vamos demonstrar que as raparigas e mulheres que praticam este desporto não podem ser avaliadas abaixo dos seus pares masculinos." Apesar da decisão, o juiz acima referido deu provimento a outros pedidos, que serão apreciados em sede de tribunal a 16 de junho próximo, os quais dizem respeito a desigualdade de tratamento em instalações domésticas e viagens, assim como em suporte clínico.
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A alegação das jogadores visava uma indemnização na ordem dos 66 milhões de dólares (quase 60 M€), suportados no Equal Pay Act - salário igual para trabalho igual. Megan Rapinoe, a mais galardoada internacional norte-americana do momento, também expressou o desapontamento. "É muito desencorajador saber disto, mas vamos continuar o nosso combate pela igualdade", afirmou a avançada na sua conta de Twitter.
De recordar que os Estados Unidos sagraram-se em 2019 campeões mundiais de futebol feminino, naquele que é o seu quarto titulo.