Carla Cruz é a capitã do Gil Vicente, formação que irá disputar a fase de subida ao escalão máximo português.
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Depois de terminar na liderança da primeira fase da segunda divisão nacional, o Gil Vicente carimbou o passaporte para a fase de subida à Liga BPI. Carla Cruz, defesa de 30 anos que capitaneia a formação de Barcelos, entende que a prova vai ser "muito dura", mas garante que o grupo está focado em devolver o clube ao patamar principal.
"A próxima fase vai ser desafiadora e cada ponto será importante. Os clubes investiram muito para alcançar o mesmo objetivo a que nos propusemos, a subida, porém, os adeptos do Gil podem esperar muita entrega e muita luta da nossa parte, de maneira a conseguirmos chegar à Liga BPI", garante a brasileira.
Carla chegou a Barcelos esta temporada para abraçar a primeira experiência fora do seu país e a escolha para prosseguir a carreira foi o Gil Vicente, um clube "grande e com muita tradição", diz. "O Gil Vicente foi o clube que me abriu as portas e estou muito feliz. Defendo estas cores com muito empenho, garra, determinação e amor", afirma a capitã, que conta a O JOGO que a adaptação ao novo país não correu de feição. "Gosto muito de estar cá e fui bem recebida, porém, em relação ao futebol, a adaptação foi difícil devido ao estilo de jogo português e aos nomes das posições, pois são um pouco diferentes das do Brasil".
No entanto, Carla parece ter trilhado o caminho do sucesso e tem protagonizado uma época sólida, registando um golo em nove encontros disputados. "Vejo-me como uma jogadora forte, persistente e muito séria. Trabalho muito para alcançar os meus objetivos e sou muito autocrítica. Gosto de tratar o futebol com profissionalismo, sempre. Com a ajuda das minhas colegas e do Gil, que confiam em mim, estou a evoluir e a tornar-me numa melhor jogadora e pessoa."
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