Fintar a quarentena por fé ou para entregar droga. Ou para ser gladiador romano
A Espanha é o segundo país com maior número de mortes por covid-19
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A Espanha está a enfrentar com especial dureza as violentas consequências da pandemia de covid-19. A Espanha é o segundo país com maior número de mortes, registando 11 744, entre 124 736 casos de infeção confirmados até este sábado. Por isso, o país vive sobre apertadas regras de isolamento social, fruto de um estado de emergência que já foi entretanto prolongado até 26 de abril.
Ainda assim, há quem por 1001 razões saía de casa. Na localidade de de Porcuna, na sexta-feira à noite, a polícia local foi avisada da realização de uma procissão religiosa, habitual no período pascal. As nove mulheres envolvidas já pediram desculpa, mas não vão livrar-se de pesadas multas por organizarem e participarem num evento combinado horas antes no Facebook.
Mas, há mais histórias, também reveladas pelo jornal El Pais. Em Valência e Alicante, três jovens que pareciam meros funcionários de uma empresa de entrega de comida e medicamentos, eram afinal traficantes de droga. Na capital valenciana, a polícia intercetou um jovem de bicicleta, de uma empresa de entrega de comida, que no interior da mochila térmica transportava várias embalagens embrulhadas em folha de alumínio. Todas elas com um forte odor a marijuana. Eram de facto 900 gramas de marijuana. E ainda 575 euros e uma pequena balança.
Em Alicante, dois jovens foram abordados pela polícia com uma quantia invulgar de euros, em comparação com o habitual entre trabalhadores da entrega de comida. Foram detidos a caminho de uma barbearia aberta, apesar das restrições, conta o mesmo jornal, na posse de cocaína.
E ainda há uma outra história de "fuga" ao isolamento: um homem andou na rua disfarçado de gladiador romano.