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Rogério Alves está a um pequeno passo de assumir a candidatura à presidência do Sporting. Continuando a sentir "uma grande expectativa" em torno do seu nome e sabendo reunir o apoio de diversas sensibilidades do universo sportinguista, o ex-bastonário da Ordem dos Advogados entende que tem perfil para fazer parte da solução do problema do clube, mas, para avançar e montar um projecto reformista, com bases sólidas para devolver o futebol leonino ao trilho do sucesso, ainda lhe falta resolver uma questão: compatibilizar a sua actividade profissional com as exigências inerentes ao exercício do cargo de presidente dos leões.
Mergulhado em dificuldades que condicionam o potencial da equipa de futebol, o Sporting, pelo segundo ano consecutivo, volta a falhar redondamente na luta do título, sendo facilmente superado pelos históricos competidores FC Porto e Benfica. E transformar radicalmente a relação de forças no panorama nacional é um dos objectivos a que Rogério Alves se proporá, desde que, como acredita, consiga criar condições para conciliar os interesses profissionais e a presidência do clube.
Também incentivado pelo demissionário José Eduardo Bettencourt a formular uma candidatura para lhe suceder na liderança do Sporting - conforme O JOGO noticiou na semana passada -, Rogério Alves já teve entretanto conhecimento de que o seu nome foi alvo de "total ratificação" por parte do consórcio bancário (BES-BCP) que suporta financeiramente a gestão do clube.
Perfilado de momento como pré-candidato à presidência, o actual líder da Mesa da Assembleia Geral da SAD leonina tenciona definir o seu posicionamento na corrida eleitoral no máximo até meados de Fevereiro.