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Messi centralizou o discurso de Pep Guardiola na hora da vitória. "É o melhor jogador que já vi e, provavelmente, que algum dia verei. Sem ele não teríamos dado o salto de qualidade, é um jogador único e irrepetível", afirmou o treinador do Barcelona sobre o astro argentino. Ele que, além do mais, foi um gentleman nas comemorações, felicitando os adversários quando poderia estar a embandeirar em arco. "Quero felicitar o United, porque merecia igualmente ganhar esta taça. Vencer a Liga dos Campeões é uma tarefa árdua", afirmou um treinador que, em apenas quatro épocas como técnico já conquistou mais de metade dos troféus (onze) do que em 17 temporadas como jogador (17 títulos ganhos).
Vencedor de duas Ligas dos Campeões, Guardiola fez em seguida a comparação entre esta e a conquistada há duas épocas em Roma, frente a este mesmo adversário. "Desta vez foi diferente, porque tivemos mais tempo para prepará-la. Fomos mais rápidos e agressivos", comentou o catalão, frisando depois que "todo o mundo viu que foi merecido", até porque o Barça "fez uma grande exibição".
Analisando friamente a evolução dos acontecimentos, Guardiola assinalou: "Tínhamos feito o 1-0, estávamos a dominar, mas eles conseguiram recolocar-se no jogo ao concretizarem a única oportunidade que tiveram. As camisolas e a história do clube devolveram-nos à final, mas com o 2-1 voltámos a meter o jogo do nosso lado e acabámos a controlar as operações."
Guardiola teve ainda tempo para filosofar: "Tenho que encontrar desafios dentro de mim. Não é fácil, mas vou treinar mais um ano e depois logo se vê. Quando a paixão desaparecer, voltarei para casa..."