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Rui Patrício
Responsabilidades no primeiro golo do Valência, desentendendo-se com João Pereira e deixando as redes à mercê de Bernat. Evitou logo a seguir o 2-0 com uma excelente defesa (com os pés) a remate do mesmo Bernat e acabou por não ter culpas nos restantes golos da equipa espanhola.
João Pereira
A garra e a agressividade que coloca em campo permitiram-lhe não passar pelos problemas do resto da defesa, apesar da intervenção falhada no 1-0 (um erro a meias com Patrício). Foi um lance fortuito e por isso os verdes e brancos têm pelo menos a garantia de um lateral-direito que transita igual a si próprio da época passada, inclusive na dinâmica que confere ao processo ofensivo.
Carriço
Dificuldades na complicação que foi ter de vigiar um craque como Soldado e também nas dobras aos colegas da defensiva. Sempre que os adversários aceleravam, ou criavam desequilíbrios, viu-se em apuros. Esteve ligeiramente melhor na segunda parte, antes de ceder o lugar a Polga.
Evaldo
Os adeptos leoninos devem estar a rezar para que Turan seja bom. Porque Evaldo, que já desiludiu na época passada, teve mais uma apresentação francamente abaixo do exigível. Dois terços dos lances de perigo do Valência foram construídos pelo seu lado, revelando-se incapaz de acompanhar a pedalada dos adversários. E nas raras vezes em que arriscou apoiar o ataque apenas tirou cruzamentos sem objectivo, excepção feita a um passe bem medido para Carrillo, já nos últimos instantes.
Izmailov
Passou completamente ao lado do jogo. Ofensivamente, então, foi uma nulidade. Só em termos defensivos é que, nalguns momentos, ajudou João Pereira a fechar o corredor.
Yannick Djaló
Tentou agitar a partir do lado esquerdo, tanto em movimentos verticais como de fora para dentro, mas sem desequilibrar nem conseguir situações de finalização. A boa notícia é que continua leve e com uma relação bem melhor, mais aprimorada, com a bola.
Hélder Postiga
Foi dele o primeiro sinal de perigo e de reacção do Sporting, com um remate bem pensado e melhor executado que Diego Alves defendeu com dificuldade para canto. Voltou a tentar já perto da meia hora, desta vez de pé esquerdo, levando a bola a sair ao lado, e depois perdeu-se entre a falta de volume ofensivo (nunca lhe chegou um cruzamento ou um passe em condições) e a incapacidade de furar por si próprio a defesa do conjunto che.
André Santos
Entrou com a personalidade que lhe é característica, com vontade de arrumar a casa, e ainda procurou a meia distância para visar a baliza de Diego. Inteligente e desenvolvo, ocupou bem os espaços e mostrou que vai dar dores de cabeça a Domingos quando chegar a hora de definir quem entra como titular.