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Vários elementos ligados à selecção da Alemanha recorreram à oratória para tentar ganhar alguma vantagem sobre os argentinos. "Sabemos que os sul-americanos são impulsivos, temperamentais e não sabem perder", afirmou Philip Lahm, mostrando-se assim de acordo com as palavras que Schweinsteiger dissera uns dias antes.
"A provocação começa antes do jogo. É ver como gesticulam, como tentam influenciar o árbitro. É uma falta de respeito, mas eles são assim", tinha dito Schweinsteiger, merecendo então a resposta de Maradona, que questionou se os alemães andam nervosos...
Para além de Lahm, também Oliver Bierhoff, director-técnico dos alemães, deu sequência à polémica, catalogando os argentinos de "provocadores" e "agressivos". Outro personagem a entrar na baila foi Lottar Mathaus, afirmando: "A partir de agora, a Alemanha será perdoada por tudo, pois tem jogado maravilhosamente. Na Argentina não vai haver pressão, pois as pessoas só falam em ganhar o campeonato."
Dupla poupada
Ozil e Podolski juntaram-se a Cacau no lote dos ausentes no treino de ontem, mas a situação da dupla é distinta da do avançado do Estugarda. Se já é praticamente certa a ausência deste no jogo com a Argentina devido a um problema abdominal, já Ozil e Podolski não se treinaram apenas para recarregar baterias, segundo adiantou a Federação alemã.
Ballack dá motivação
A Alemanha recebeu um "reforço" de peso com a chegada de Ballack. Impedido de participar no Mundial devido a lesão, o capitão da selecção juntou-se ontem aos companheiros moralizando-os para o confronto com os argentinos, jogo ao qual assistirá. Aliás, segundo foi revelado, a Mannschaft contará ainda com o apoio da chanceler Angela Merkel nas bancadas.