Gil Sousa, João Almeida e Pedro Vital são o rosto da Talent Spy
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Clubes como Sporting, Benfica, Estoril ou V. Setúbal já não têm dúvidas de que precisam do apoio de um projeto como o Talent Spy para desenvolver o trabalho de observação. Com cinco anos de existência e integrado numa empresa tecnológica com 30 anos de mercado, o projeto presta serviços de observação e fornece a plataforma para a organização interna dos departamentos de scout dos clubes e funciona com todos os escalões até ao Campeonato de Portugal. "Com o recurso a este projeto, nenhum clube, treinador ou observador precisa de inserir os jogadores no início da época. A informação é automaticamente inserida e no caso da I Liga é possível acrescentar todos os dados e ocorrências", explica Gil Sousa, responsável técnico do Talent Spy. João Almeida resume o projeto como "uma plataforma do futebol". "A nossa ideia é organizar algum do trabalho dos clubes feito pelos antigos olheiros", aponta o gestor de negócios do projeto com sede em Braga.
Para além da plataforma de observação, sublinha, o projeto envolve outras áreas complementares. "Temos a nossa equipa de observação que o faz para o projeto e alimenta a nossa base de dados com relatórios de observação ou, por exemplo, serviços de média", sublinha, revelando um animador retorno dos clientes. "O feedback é muito positivo. Estamos a trabalhar em 100 países, temos cerca de dez mil utilizadores ativos e cerca de 300 mil jogadores na plataforma. Não é um mercado fácil, mas responde ao que desenvolvemos", completa João Almeida.