Óscar Rivas falou à margem de uma sessão de autógrafos numa escola de Vila Meã. Defesa do Vitória admite erros coletivos que custaram atrasos, vincando estabilidade atual
Aproveitando passagem pelo Externato de Vila Meã, num novo capítulo da "Conquistadores on Tour", onde houve contacto com estudantes de turmas que vão do 5.º ao 12.º ano, o Vitória promoveu o jogo de hoje (18h30) com o clube local. O guarda-redes Juan Castillo e o central Óscar Rivas representaram o plantel, numa comitiva encabeçada por Nuno Leite, vice-presidente para o futebol. Para alegria de vários adolescentes, não faltaram cachecóis misturados com as cores de ambos os clubes.
O defesa espanhol falou, no final, moralizado pela condição de titular, sendo totalista de minutos nas últimas cinco jornadas. Degustando a afirmação no onze, Rivas foi comedido, mas taxativo na missão. "Quero treinar bem e competir melhor. Não sou de alimentar expectativas", avisa, focado no desejo crescimento do Vitória, sedento de melhores resultados, embora de ânimo fortalecido pelo triunfo ante o Santa Clara. "Estamos a representar um clube que luta para ganhar sempre. E temos consciência de que pode correr melhor, mesmo quando está tudo bem. Existiram esses primeiros resultados que não foram à nossa imagem", admite Rivas, enquadrando contextos que mexeram com a estabilidade.
"Vimos muita gente nova a chegar, de várias partes, a tentar saber o que significa o clube. Estamos numa linha muito boa, podendo evoluir mais", salienta Rivas, que vestiu a camisola dos conquistadores em cinco jogos, perdendo apenas um. "Esta vitória podia ter chegado antes, com o Alverca. Estamos a trabalhar bem, conscientes do caminho correto", certificou o central, medindo progressos na segurança defensiva, abalada sucessivas vezes. "Sofreram-se muito golos, e é certo que devemos defender um pouco melhor. Mas nunca é causa da defesa, é da equipa toda. Temos de estar unidos, pois um dia falha um, outro dia falha outro. Faz parte do jogo. Estamos com muita fome, e não duvidem de que o nosso registo defensivo vai melhorar", assinalou, destacando Pavlidis como "o mais difícil e completo" dos avançados que lhe apareceram pelo caminho. "Também sei que o Suárez será muito difícil e podia mencionar o Samu, mas não cheguei a defrontá-lo. Vamos esperar para ver..."
Luís pode estar tranquilo
O triunfo sobre o Santa Clara estimulou a confiança e acalmou a hostilidade. Rivas dá o respaldo a Luís Pinto, que passou por focos de contestação nesta estreia na I Liga. "É um orgulho que seja o nosso treinador. Veio com vontade de fazer tudo bem, de ganhar e ensinar. Transmite isso a todos. Tem de estar tranquilo, pois está a fazer as coisas como deve ser. Não depende só dele, mas também de nós. É um bom treinador e muito novo", vincou.