Português da UAE Emirates confessou que já estava “no limite” antes da subida final, mas que “tinha de tentar”, apesar de ter estado doente
João Almeida encarou com desportivismo o desfecho da Volta a Espanha, marcado por protestos em grande parte das etapas, mas conquistada por Jonas Vingegaard de forma que considerou merecida.
“Não tenho qualquer arrependimento, fizemos tudo o que pudemos. Parabéns ao Jonas, que foi super forte. E afinal acho que não é assim tão mau acabar atrás dele”, disse o português da UAE Emirates sobre o bivencedor da Volta a França, palmarés que este domingo vai reforçar, em Madrid, com a primeira Vuelta.
A UAE Emirates ditou um ritmo elevado durante os 165 km até à Bola del Mundo, mas Almeida nunca conseguiu deixar para trás o camisola vermelha.
“Foi super difícil. Já vinha no limite ao longo da etapa. Mas tínhamos de tentar, não tinha nada a perder”, contou o caldense, confirmando que a estratégia foi “fazer a etapa o mais rápido e com a maior intensidade possível”.
A equipa de Almeida queria explorar os sintomas de doença que Vingegaard vinha a revelar nos últimos dias, tossindo no final das etapas, mas não era só o dinamarquês que vinha debilitado.
“Infelizmente também estive doente esta semana, por isso a sensação não foi a melhor. Mas ainda assim tentámos e acho que é isso que importa”, concluiu João Almeida.