Jean Amsellem, em função das críticas recebidas pela transmissão do incidente, argumentou que recebeu autorização da UEFA para mostrar "emoção"
Jean Amsellem, responsável pela transmissão do Dinamarca-Finlândia, foi amplamente criticado pelas filmagens de Eriksen enquanto estava inanimado no relvado, mas garantiu que a UEFA lhe deu permissão para gravar determinados momentos do incidente.
"Não foi voyeurismo", começou por dizer o realizador, aludindo à prática humana para obter prazer ao observar pessoas em ação sexual. "Disseram-nos para não fazermos planos fechados do jogador a receber o tratamento, mas permitiram-nos recolher imagens que mostrassem a emoção do momento", explicou Amsellem, em declarações ao jornal L'Equipe.
Assim que o médio Eriksen começou a ser assistido e reanimado pelas equipas médicas no Estádio Parken, em Copenhaga, os restantes jogadores da seleção da Dinamarca, visivelmente constrangidos, trataram de rodear o companheiro de forma a garantir a máxima privacidade.
Contudo, ainda antes dessa intervenção, a transmissão televisiva do encontro do grupo B captou Eriksen, por alguns segundos, de olhos estáticos e sem qualquer reação corporal ou facial, estendido no relvado, o que despoletou indignação, face à gravidade do ocorrido.